Diabetes mellitus
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), há, no Brasil, 13 milhões de pessoas portadoras desta patologia. O diabetes mellitus é causado pela falta de produção de insulina pelo pâncreas (tipo 1), pela diminuição desta produção ou ainda pela capacidade reduzida das células do organismo em utilizar a insulina (tipo2).
A insulina é um hormônio que tem como função levar a glicose (açúcares) circulante no sangue para o interior das células, para que produzam a energia necessária às atividades do nosso dia a dia.
Pode ser hereditária, estar relacionada ao sedentarismo, obesidade, estresse e, mais raramente, gestacional.
O controle adequado é medicamentoso, associado a dieta e exercícios físicos.
O excesso de açúcar no sangue facilita o acúmulo de gordura (placa de ateroma) e calcificações nas artérias, diminuindo seu calibre e dificultando a circulação sanguínea (vasculopatia), principalmente nos membros inferiores (pés e pernas). Portanto, a cicatrização de ferimentos torna-se mais difícil e estes ficam sujeitos a infecções que, se não tratadas adequadamente, podem evoluir para morte de tecidos (necrose) e culminar em amputação.
O diabetes também afeta os nervos, levando à perda de sensibilidade à dor, ao tato e à temperatura, principalmente nos pés, tornando-os vulneráveis ao surgimento de ferimentos (lesões), que podem passar despercebidos e agravar-se com o tempo.
A graduação e pós-graduação em podologia nos confere a competência para a prevenção e para o tratamento de complicações inerentes ao pé de risco, denominação dada ao pé diabético, hansênico, neuropático ou que apresente deficiência de vasos linfáticos.
Atendimento diferenciado ao pé de risco
Anamnese;
Conversa com paciente sobre seu histórico de saúde, estilo de vida;
Aferição de pressão arterial;
Frequência cardíaca e respiratória;
Cálculo do índice tornozelo/braço (equação que indica a condição circulatória dos pés);
Testes de sensibilidade tátil, pressórica, vibratória, temperatura.